Já é um fato que temos cada vez mais lançamentos de filmes baseados em Hqs, especialmente no gênero de super-heróis. Contudo, de tempos em tempos
surge algum filme que transcende o gênero e torna-se referência para produções
posteriores, temos Dark Knight como principal exemplo e esse também é o caso de
Capitão América 2: O Soldado Invernal.
O filme começa nos mostrando Steve Rogers em operação da
S.H.I.E.L.D., e apesar de trabalhar com eles, logo fica claro seu desconforto
com a forma de agir da organização.
Além deste aspecto, também podemos ver como o Capitão vem se
esforçando para se adaptar aos dias atuais e ao fato de ser considerado por todos
como um verdadeiro ícone. Estes dois pontos surgem sempre sutilmente durante o
filme e acompanham o personagem até o fim.
A história central começa realmente a se desenvolver quando
Nick Fury sofre um atentado, sendo um dos enviados para lhe matar o agente inimigo conhecido pela
alcunha de Soldado Invernal. Não podendo confiar em ninguém e já desconfiado,
por ter tido seu acesso na S.H.I.E.L.D. diminuído, Fury entende que a organização
foi comprometida e passa para o Capitão América todas as informações de que
dispõem, incumbindo-o da tarefa de descobrir quem são os verdadeiros inimigos.
Natasha Romanov, melhor conhecida como Viúva Negra, acaba
ajudando Rogers a desvendar a intrínseca teia que envolve agentes infiltrados e
certamente abalará as estruturas da S.H.I.E.L.D.
A parceria entre o Capitão América e a Viúva Negra é um dos
pontos altos do filme e permite um desenvolver não só um elo mais forte entre
estes dois personagens, como há também uma evolução individual em ambos.
Quem também não pode ser esquecido é Sam Wilson, o Falcão
Negro , introduzido no filme como um piloto de elite, e, sendo militar, você
pode ter uma pequena ideia do apreço que ele tem pelo Capitão… Com isso, logo
os dois estabelecem uma amizade que se torna fundamental no decorrer do filme.
Ao dar um toque político e uma trama que lembra a franquia de “Jason Bourne”, O Soldado Invernal eleva o universo cinematográfico da Marvel . Enfim,
este é um filme indicado não somente para os fãs da Marvel, mas para qualquer
um que goste de cinema, pois não é sempre que vemos um filme de ação, de modo
geral, tão bom assim.
Capitão América 2 consegue facilmente ser superior ao primeiro(achei fraco o primeiro),
ponto para o diretor Joe Russo, é diversão garantida e, acredite, com cérebro.
Ah, e como é de se esperar, fique no cinema depois do final: há cenas
pós-créditos de Os Vingadores 2 – A Era de
Ultron.
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